A história que está a acontecer só vai ser feita dentro de largos anos... Temos, é certo, a lição de experiências concretas, de ciclos sucessivos de grandes êxodos, e podemos, até certo ponto, extrapolar, avançar hipóteses - mas certezas não há. Até o facto de ser uma emigração mais qualificada, pode degenerar em sentimentos de frustração, se não forem devidamente aproveitadas as capacidades de cada um. E esse é um risco provável para um número significativo, ao menos numa primeira fase.
Estamos colocados perante um crescendo assustador de um fenómeno a que estávamos habituados. Mas não nesta dimensão! E não em democracia...
É um tremendo sinal de descrença no futuro do País, de fuga ao descalabro que se adivinha...Parece que só não se vão mais ainda, porque não podem, travados por crises alheias- Porque a Europa não vive um "boom" económico, como acontecia em sessenta...
![]() | ![]() |
Sem comentários:
Enviar um comentário