dezembro 26, 2011

JÃO-JÃO - a Gentlecat

Os gatos são como nós - mais ou menos inteligentes, mais ou menos bondosos, mais ou menos aventureiros. Não direi mais ou menos bonitos, porque não há gatos feios!
O Jão -Jão aqui está nas imagens, como era na realidade - um pequeno "tigre" com muito bom feitio e muito bom caracter. Acho que dá para perceber na linguagem corporal, no olhar... Era amável, meigo, discreto, "sage", super inteligente... Um só defeito: aventureiro demais - com o vício ancestral de vadiar pelos telhados da vizinhança. Ia de manhã e vinha jantar, e, não sendo um guerreiro, faltando-lhe, em absoluto, o "killer instinct", imagino que terá sido vítima de muito gato mau. Ou de vassouradas de gente medonha. Há cerca de um mês, ficou paralisado. A coluna, como as radiogarfias mostravam, estava em péssimo estado. Prognóstico muito reservado. Mas, contra as expectativas, com enormes doses de medicação estava a melhorar, já andava normalmente pela casa e passeava no jardim. Tinha sempre apetite. Renasceu, entre nós, a esperança na sua cura - eventualmente, sem mais ascensão aos telhados, o que era uma benção.
Da sua morte por doença súbita, nem quero falar. Não consegui salvá-lo!
Os gatos olham-nos como se fossemos Deus, pensam que tudo depende de nós, a comida (certo!), mas também impossível, o sol e a chuva, a saúde e a salvação. Se dependesse de mim este querido "gentlecat" seria eterno. Nenhum outro merecia tanto como ele. "Jão-Jão, o gato todo bom", como eu lhe chamava para marcar a diferença com o irmão gémeo - "Deco, o gato todo mau". (não é propriamente mau, mas porta-se mal...).
Aqui ficam imagens. Um pouco da história de tempos felizes.









































































































































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