dezembro 23, 2021

DESCENDÊNCIAS - CCP 40 ANOS

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julho 20, 2021

CONVITE ERA UMA VEZ. - CICLO DE COLÓQUIOS SOBRE O CONTO INFANTIL.. O Círculo de Culturas Lusófonas Maria Archer leva a efeito na segunda feira, dia 26 de julho, o 2º colóquio sobre o conto infantil, em que procuramos divulgar obras de autores da Lusofonia, de dentro e de fora de Portugal. Desta vez, no dia dedicado aos Avós, é Manuela Marujo quem nos apresenta o seu livro "A primeira vez que eu vi neve" - um retorno ao mundo das crianças inspirada na sua própria infância. Manuela Marujo é professora emérita da Universidade de Toronto, onde, durante muito anos, exerceu o cargo de "Associate Chair” do Departamento de Espanhol e Português. Para além da sua faceta académica, é uma personalidade marcante na comunidade portuguesa de Toronto e no universo da nossa Diáspora, Co- fundadora dos movimentos internacionais designados por "A vez e a voz das Mulheres" e "A voz dos Avós", com ela poderemos abordar o significado da sua narrativa, o que a levou a escreve-la, e, também, a sua visão e experiência de diálogo intergeracional num contexto migratório. Com este ciclo de colóquios queremos lembrar Maria Archer, na sua veste de grande contadora de histórias, oralmente - como sabemos pelo testemunha dos que tiveram o privilégio de a ouvir - e através de uma ou outra incursão na literatura infantil e juvenil, como tantos outros escritores, jornalistas e professores, em que se incluem Ana de Castro Osório, Natália Correia, Érico Veríssimo, Luís Sepúlveda e Vargas Liosa.. Tópico: Zoom meeting invitation - Reunião Zoom de Maria Manuela Aguiar Hora: 26 jul. 2021 06:00 da tarde Londres Entrar na reunião Zoom https://us02web.zoom.us/j/87365561790?pwd=aUd5Q0Z3aW1XTUNCNmcySjFaNzliQT09 ID da reunião: 873 6556 1790 Senha de acesso: 925203 A sessão será integralmente gravada

abril 10, 2021

DANIEL BASTO sobre "Menina e moça me levaram"

Menina e Moça me Levaram Os últimos anos têm sido pródigos na conceção e realização de obras de autoras nacionais ou lusodescendentes residentes no estrangeiro dedicadas às mundividências femininas no contexto migratório, umas das dimensões da emigração portuguesa que por via destes contributos literários começa a ser mais conhecida e estudada. Um desses contributos literários, intitulado Menina e Moça me Levaram, acabou recentemente de dar à estampa através do trabalho proficiente da professora Aida Baptista, que nos últimos anos de docência desempenhou o cargo de Leitora de Língua e Cultura Portuguesas no Estrangeiro, ao serviço do Instituto de Cultura e Língua Portuguesa (ICALP) e do Instituto Camões (IC). Colaboradora da imprensa de língua portuguesa no mundo, onde publica regularmente artigos ligados ao fenómeno migratório, e autora dos livros Passaporte Inconformado e Chão da Renúncia, Aida Baptista é a responsável pela organização de uma obra que demanda o seu título no evocativo de saudade que dá início ao prólogo do livro Saudades, mais conhecido por História de Menina e Moça de Bernardim Ribeiro. Assente num conjunto de histórias, contadas na primeira pessoa, de mulheres das mais diversas origens, profissões e faixas etárias, que, levadas por escolhas alheias (salvo raras exceções), passaram por processos migratórios em diferentes contextos geográficos, a obra Menina e Moça me Levaram, com chancela da Editora Alma Letra, conta ainda com prefácio de Manuela Aguiar, antiga secretária de Estado da Emigração. O lançamento da coletânea, que nas palavras da prefaciadora encontra-se “cheia de ensinamentos, e experiências, comovente, intimista poética, pitoresca, factual, escrita a muitas mãos, muitos destinos. Com elas viajamos pelas memórias, por paisagens de alma e sentimentos, por roteiros que cruzaram todos os continentes e mares”, integra-se nas comemorações dos 25 anos de vida ativa da Associação Mulher Migrante (AMM). Uma associação de estudo, cooperação e solidariedade cuja principal missão passa pela análise da problemática das migrações femininas; pela cooperação com as mulheres profissionais e dirigentes de associações das comunidades portugueses no mundo e com imigrantes que vivem em território nacional; pelo combate ativo contra ideias e movimentos xenófobos; e pelo apoio à integração das mulheres na sociedade de acolhimento e defesa dos seus direitos de participação social, económica e política. Nesse sentido, a coletânea Menina e Moça me Levaram, enquanto repositório de um conjunto diverso de experiências e narrativas vivenciadas por mulheres assume-se como um relevante contributo no alumiamento da componente feminina no fenómeno migratório, que vai ao encontro do anelo da “dama da literatura brasileira” Lygia Fagundes Telles: “Sempre fomos o que os homens disseram que nós éramos. Agora somos nós que vamos dizer o que somos”.