março 30, 2022

COLÓQUIO MARIA ARCHER E OUTRAS MULHERES DE REFERÊNCIA E DE (IR)REVERÊNCIA CV's

Organização: Instituto de Literatura Comparada Margarida Losa (FLUP) e Círculo Maria Archer Mesa 1 | 10h30 -12h30 Moderação: Rosa Simas • MARIA LUISA MALATO (FLUP - ILC), “Catarina de Lencastre e o tema da guerra no limiar do século XIX” Maria Luísa Malato é Professora Associada, com Agregação, na Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Com vários estudos sobre Utopia, Teatro e Retórica, a sua investigação debruça-se essencialmente sobre a literatura dos séculos XVIII e XIX. Tem Mestrado (1988, pela Universidade de Coimbra) Doutoramento e Agregação (1999 e 2007, pela Universidade do Porto) em Literatura Comparada e Estudos Românicos. Numa perspetiva comparatística, os seus trabalhos visam comprovar a necessidade de uma prática que alargue o corpus de análise às relações que a Literatura estabelece com a Filosofia, os textos impressos com os textos manuscritos, os autores canónicos com os "menores". Membro ativo do Instituto de Literatura Comparada Margarida Losa e colaboradora do Instituto de Filosofia (UP) e Centro de Estudos de Teatro (UL), unidades financiadas pela FCT. Vice-Presidente da Associação Portuguesa de Literatura Comparada (2013- 2018). Co-editora da Revista online de Filosofia e Literatura Pontes de Vista. • CLAÚDIA PAZOS-ALONSO (Univ. Oxford - ILC), “Onde se lê ‘feminismo pioneiro’... leia-se Francisca Wood” Cláudia Pazos-Alonso é professora de Estudos Portugueses e de Gênero, na Universidade de Oxford e na Fellow of Wadham College. Os seus interesses de pesquisa variam amplamente em literatura lusófona dos séculos XIX e XX. Atualmente é co-diretora de mestrado em Estudos da Mulher em Oxford e vice-presidente da Associação Internacional de Lusitanos. As principais publicações de livros incluem “Antigone Daughters? Gênero, Genealogia e Política de Autoria na Escrita de Mulheres Portuguesas do século XX” (2011, com Hilary Owen), “Imagens do Eu na Poesia de Florbela Espanca” (1997) e volumes co-editados, como “Reading Literature in Portuguese“, “Um Companheiro para a Literatura Portuguesa” (2009) e “Mais Perto do Coração Selvagem. Ensaios sobre Clarice Lispector” (2002). Juntamente com Fábio Mário da Silva, é responsável pelas recentes edições de Florbela Espanca (Estampa) e Judith Teixeira (Dom Quixote). Cláudia Pazos-Alonso acaba de publicar em Portugal o livro Anticlericalismo e feminismo na imprensa oitocentista. Os artigos de fundo de Francisca de Assis Martins Wood (2021, Edições Afrontamento). • M. LUÍSA TABORDA (FLUP - ILC), “Ana Plácido e uma cela só para si” Maria Luísa Taborda Santiago, licenciada em Letras pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, mestre e doutoranda em Estudos Literários Culturais e Interartísticos pela Universidade do Porto. Atualmente é colaboradora de um projeto de pesquisa Luso-Brasileiro que pretende publicar as obras completas da escritora portuguesa oitocentista Ana Plácido, objeto de estudo da sua tese de doutoramento. Trabalha com literatura brasileira e portuguesa e interessa-se particularmente pela escrita de autoria feminina, questões de género e poéticas e políticas do corpo. • ANA COSTA LOPES (Univ. Católica-CEPCEP), “Elisa Curado: uma progressista em tempos de cólera” Ana Costa-Lopes, Doutorada em Língua e Cultura Portuguesa pela Universidade Católica Portuguesa com Imagens da Mulher na Imprensa Feminina de Oitocentos, Tese publicada pela Quimera, Lisboa (2005) e Mestre em Estudos Luso-Asiáticos com a Tese Confluências e divergências culturais nas tradições contísticas portuguesa e chinesa, publicada pelas Universidades de Macau (2000) e Católica de Lisboa (2000). Investigadora do CECC e CEPCEP (Universidade Católica). Colaboradora do CLEPUL, Universidade de Lisboa com uma biografia sobre Elisa Curado (1858-1933) e, também, como Conselheira Científica (Portugal) da publicação das «Senhoras do Almanaque» do Almanaque de Lembranças Luso-Brasileiro. Autora de livros e artigos e de comunicações em congressos sobre a imprensa periódica feminina e história das mulheres; literatura tradicional; associações femininas. ---------------------------- Mesa 2 | 14h30 - 16h00 Moderação: Maria de Lurdes Sampaio ~ • ANA PAULA FERREIRA (Univ. Minnesota) - “Discurso imperialista e posicionamento anti-colonial: Maria Archer (1935-1963)” Ana Paula Ferreira é Professora Titular de Estudos Portugueses na Universidade de Minnesota. Fez o doutoramento na New York University, sendo colega de Margarida Losa. A sua investigação tem-se centrado na ficção portuguesa contemporânea, com ênfase no neorealismo, em mulheres escritoras e feminismos, raça e colonialismo tardio, bem como seus efeitos e restos pós-coloniais. Entre as suas publicações em livro, A urgência de contar: contos de mulheres, anos 40 (2002), trouxe `a luz muitas das escritoras esquecidas do período do Estado Novo, entre elas Maria Archer. Desde meados da década de 1990 tem publicado estudos parciais dos romances de Lídia Jorge, editando o volume, Para um leitor ignorado: Ensaios sobre o O Vale da Paixão e outras ficções de Lídia Jorge (2009). Editou ainda, com Margarida Calafate Ribeiro, Fantasmas e fantasias imperiais no imaginário português contemporâneo (2003); e com Ana Luísa Amaral e Marilena Freitas, New Portuguese Letters to the World: International Reception (2015). O seu último livro, Women Writing Portuguese Colonialism in Africa (2020), traça a história da agência que várias mulheres escritoras tiveram para a produção simbólica e não só do colonialismo português na África, desde finais do século XIX `a segunda década do século XXI. • ANA PAULA COUTINHO (FLUP - ILC), “Maria Archer: deslocação e (in) conveniência” Ana Paula Coutinho é Professora Associada com Agregação do Departamento de Estudos Portugueses e Românicos da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, onde tem lecionado sobretudo nas áreas da Literatura Comparada e dos Estudos Franceses. Doutorada em Literatura Comparada (1998) e com Agregação em Literaturas e Culturas Românicas (2010), sempre se dedicou à literatura contemporânea numa perspectiva comparatista, tendo nos últimos anos desenvolvido particular investigação no domínio das interculturalidades e das representações literárias e artísticas das migrações e do exílio. Foi Coordenadora Científica do Instituto de Literatura Comparada de Abril de 2015 até Janeiro de 2022. Coordena igualmente a base digital Ulyssei@s. Membro colaborador do CRIMIC (Université Paris IV), colabora ainda com o Programa Non-Lieux de l’Exil (Collège d’Études Mondiales – FMSH). É vice-presidente da Alliance Française do Porto. Dos livros publicados ou editados, destacam-se António Ramos Rosa. Mediação Crítica e Criação Poética (Quasi Edições, 2003. Prémio Ensaio Pen-Club); Lentes Bifocais – Representações literárias da Diáspora Portuguesa (Afrontamento, 2009), Passages et Naufrages migrants. Les fictions du détroit (com Maria de Fátima Outeirinho e José Domingues de Almeida), Paris, Harmattan, 2012; Nos & leurs Afriques. Images identitaires et regards croisés Constructions littéraires fictionnelles des identités africaines cinquante ans après les décolonisations (com Maria de Fátima Outeirinho e José Domingues de Almeida) Frankfurt, Berlin, Peter Lang, 2013. ELISABETH BATTISTA (UNAMAT) Da dominação à resistência: percurso de Maria Archer Elisabeth Battista é docente no Programa de Pós-graduação, Mestrado e Doutorado em Estudos Literários - PPGEL, da Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT. Autora dos livros: MARIA ARCHER - O legado de uma escritora viajante, Editora Colibri, Lisboa, 2015; Sem o direito fundamental de voltar para casa? Maria Archer? Uma jornalista portuguesa no exílio, Editora Espaço Acadêmico, Goiãnia, 2019. Cultura e Literatura de Mato Grosso (organizado em parceria com Elizete Dall-Comune Hunhoff), Editora Espaço Acadêmico, Goiânia, GO, 2020; A Experiência Literária: Ensino e Leituras (organizado em parceria com Dagoberto Rosa de Jesus), Editora Espaço Acadêmico, Goiânia? GO, 2020. Possui quatro livros orgs; 40 capítulos de livros, 19 artigos publicados em periódicos; Pós-Doutorado na Universidade de Lisboa (2011-2012), e Pós-doutorado sênior pela Universidade de Aveiro (2018), no Centro de Línguas e Culturas. Integrou a Equipe do Programa Novos Talentos, CAPES/UNEMAT, Subprojeto: LINGUAGEM E TECNOLOGIARESSIGNIFICANDO A RELAÇÃO UNIVERSIDADE/ESCOLA; Fundadora do Centro de Pesquisa em Literatura - CEPLIT/UNEMAT (2007-2010); Diretora da UNEMAT Editora (2011); Editora da Revista ATHENA - periódico de alunos de Pós-graduação (atual); Editora da Revista de Estudos Acadêmicos do Curso de Letras (2002); Membro do Conselho Universitário - CONSUNI/UNEMAT (2011-2013); Membro do Conselho Regional por dois mandatos (2013- 2016); Presidiu o Conselho da Faculdade de Educação e Linguagem (2015-2018); Coordenadora da Pesquisa em Grupo: No Centro Oeste da margem: Cem Anos de relações entre Cultura e Literatura em Mato Grosso. (2013-2016); Editora do periódico Revista Ciência e Estudos Acadêmicos de Medicina da UNEMAT (2013-2018); Coordenou o Projeto de Extensão Revista Ciência e Estudos Acadêmicos de Medicina da UNEMAT; Formação: Licenciatura Plena em Letras - Português/Inglês (UNEMAT), Mestrado (FFLCH-USP - 2002) e Doutorado (FFLCH-USP - 2007), com a Tese: Entre Literatura e Imprensa: Percursos de Maria Archer no Brasil; Pós-Doutorado na Universidade de Lisboa (2011-2012), com Organização do Acervo Literário de Maria Archer, no Centro de Estudos Comparatistas, da Faculdade de Letras, da Universidade de Lisboa. Pós-doutorado Sênior pela Universidade de Aveiro, sob a supervisão de Maria Fernanda Brasete, Portugal (2018) ---------------------------- Mesa 3 | 16h30 - 18h00 Moderação: Cláudia Pazos-Alonso • ISABEL PIRES DE LIMA (FLUP - ILC), “Mulheres na Revolução: das Três Marias a Agustina” Professora Emérita da Universidade do Porto. Doutora Honoris Causa pela Universidade de Sófia. Investigadora do Instituto de Literatutra Comparada Margarida Losa (I&D da FCT). Estudos em Literatura Portuguesa e Comparada e em Interartes. Autora de As Máscaras do Desengano - para uma leitura sociológica de ‘Os Maias’ de Eça de Queirós (1987), Trajectos -o Porto na memória naturalista (1989), Retratos de Eça de Queirós (2000), Visualidades – A Paleta de Eça de Queirós (2008) e editora de Eça e "Os Maias" cem anos depois (1990), Antero de Quental e o Destino de uma Geração (1993), Eça de Queirós / Paula Rego, O Crime do Padre Amaro (2001), Vozes e Olhares no Feminino (2001), C. Castelo Branco / Paula Rego, Maria Moisés (2005); co-editora de obras sobre Agustina Bessa-Luís, José Gomes Ferreira, Óscar Lopes, Vergílio Ferreira. Centenas de artigos em revistas como Camões, Colóquio/Letras, Dedalus, Metamorfoses, Portuguese Cultural Studies, Revista da Faculdade de Letras da UP, Semear, Trans-Humanities, Via Atlântica. Deputada à Assembleia da República (1999-2005/2008-9). Ministra da Cultura (2005-8). VicePresidente da Fundação de Serralves (desde 2016). • MÁRCIA OLIVEIRA (Univ. Minho/CEHUM), “Womanart: Mulheres, Artes, Ditadura” Márcia Oliveira é bolseira de pós-doutoramento FCT em Estudos Artísticos/História da Arte no CEHUM (SFRH/BPD/110741/2015) e pertence ao grupo de investigação em Género Artes e Estudos Pós-Coloniais. Licenciada em Jornalismo pela Universidade de Coimbra e mestre em Estética pela FCSH-Universidade Nova de Lisboa concluiu o doutoramento pela Universidade do Minho em 2013 com tese sobre arte e feminismo em Portugal no contexto pós-revolução. Foi visiting scholar no Centre for Women in the Arts, Rutgers University, NJ, USA, de Agosto a Novembro de 2016. É Investigadora Co-Responsável do Projeto WOMANART: Women, arts and dictatorship: Portugal, Brasil and Portuguese speaking African countries, financiado pela FCT PTDC/ARTOUT/28051/2017) tendo como investigadora responsável Ana Gabriela Macedo. • DEOLINDA ADÃO (Univ. Berkeley), “A audácia de escrever: uma abordagem da produção literária feminina” Deolinda Adão é Professora e Directora Executiva do Programa de Estudos Portugueses na Universidade da Califórnia, em Berkeley. É licenciada em Literatura e Línguas Hispânicas na Universidade da Califórnia em Berkeley em 2002 e doutorada em Literaturas e Culturas Luso-AfroBrasileiras pela mesma universidade em 2007, com especialização em mulheres, género e sexualidade. O tema da sua dissertação foi “A study of the construction of feminine identity in Portuguese literature”. Publica regularmente livros e artigos sobre o género feminino, com destaque para migrações femininas incluindo “As Herdeiras do Segredo: As Personagens Femininas na Ficção de Inês Pedrosa”. Em 2018, foi eleita Presidente da Luso-American Education Foundation, da qual já era membro desde 1996. Esta fundação dedica-se à promoção da Língua e Cultura Portuguesas no Estado da Califórnia. É membro do Conselho da Diáspora Portuguesa desde 2013 COMISSÃO ORGANIZADORA