julho 31, 2018

MANIFESTO DO CCP SOBRE O VOTO DOS EMIGRANTES

Comissão Temática para os Assuntos Consulares, Participação Cívica e Política (CCPCP) do CCP MANIFESTO A Comissão para os Assuntos Consulares, Participação Cívica e Política, reunida na Sexta-feira, dia 20 de Julho de 2018, deliberou manifestar o seu contentamento relativamente à aprovação na Assembleia da República dos Projectos Lei de alteração das leis eleitorais e do recenseamento eleitoral ocorridas no dia 18 Julho 2018. Havendo ainda um longo caminho a percorrer, saudamos a iniciativa da Sociedade Civil das comunidades e o reconhecimento por parte do Parlamento de um direito fundamental dos portugueses residentes no estrangeiro, corporizado no recenseamento automático. É agora primordial promover uma maior participação cívica dos portugueses residentes no estrangeiro, por forma a não pactuar com níveis de abstenção alarmantes. Não sendo uma panaceia, é vital equacionar o voto electrónico descentralizado para, entre outras formas, assegurar que a voz das comunidades portuguesas seja ouvida em Portugal. Aguardamos com expectativa a promulgação e implementação destas iniciativas parlamentares. Acreditamos que estas medidas trarão benefícios na consolidação da Democracia Portuguesa.
CONVITE Jantar-Homenagem "Durval Marques" Sexta 15 de Junho de 2018 Estimados Compadres, Comadres e Amigos, Portugal e as Academias do Bacalhau de todo o mundo estão de luto. O dia 10 de Junho de 1968 está histórica e afectivamente ligado à génese da fundação das Academias do Bacalhau, data em que o nosso querido e saudoso Compadre Durval Marques inaugurou oficialmente a primeira Academia em Joanesburgo, por tal razão designada de “Academia – Mãe” e se comemorou também pela primeira vez na África do Sul, o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas. Meio século volvido e inesperadamente, Deus o levou. Mas a Família não se destrói pois uma parte dela fica invisível. Pensa-se que a morte é uma ausência quando ela é apenas uma presença secreta. Pensa-se que ela cria uma distância infinita e afinal apenas suprime toda a distância porque o Céu não é só habitado por anjos ou por Deus, tornando-se assim a casa da nossa Família, num andar um pouquinho mais acima! Bem-haja por tudo, querido e bom amigo Durval Marques. Sentimos muito a tua falta mas tem a certeza que a tua exemplar postura será sempre o rumo deste nosso “barco rabelo”, no qual continuarás a ser o seu fiel timoneiro . A Direcção da Academia do Bacalhau do Porto, convida as suas comadres, compadres e amigos, para o Jantar de Homenagem que justa e merecidamente lhe vamos prestar, no próximo dia 15 de Junho, sexta-feira, na secular Quinta da Boucinha e no qual a nossa ilustre Comadre Maria Manuela Aguiar, ex-Secretária de Estado das Comunidades Portuguesas, que tão bem o conhecia e com ele partilhou muitos momentos, desenvolverá em sua memória, o tema particularmente relevante e tanto do seu agrado: “O papel da Mulher Migrante na Diáspora Portuguesa”.

julho 26, 2018

2018 - VOTO DOS EMIGRANTES E O CCP

Comissão Temática para os Assuntos Consulares, Participação Cívica e Política (CCPCP) do CCP MANIFESTO A Comissão para os Assuntos Consulares, Participação Cívica e Política, reunida na Sexta-feira, dia 20 de Julho de 2018, deliberou manifestar o seu contentamento relativamente à aprovação na Assembleia da República dos Projectos Lei de alteração das leis eleitorais e do recenseamento eleitoral ocorridas no dia 18 Julho 2018. Havendo ainda um longo caminho a percorrer, saudamos a iniciativa da Sociedade Civil das comunidades e o reconhecimento por parte do Parlamento de um direito fundamental dos portugueses residentes no estrangeiro, corporizado no recenseamento automático. É agora primordial promover uma maior participação cívica dos portugueses residentes no estrangeiro, por forma a não pactuar com níveis de abstenção alarmantes. Não sendo uma panaceia, é vital equacionar o voto electrónico descentralizado para, entre outras formas, assegurar que a voz das comunidades portuguesas seja ouvida em Portugal. Aguardamos com expectativa a promulgação e implementação destas iniciativas parlamentares. Acreditamos que estas medidas trarão benefícios na consolidação da Democracia Portuguesa.

julho 04, 2018

PRESENÇA E AUSÊNCIAS EM SOCHI

O ADEUS PORTUGUÊS ao Mundial 1 - Muito poucos portugueses estiveram na Rússia a apoiar a nossa equipa. Um desses raros compatriotas, entrevistado pela Sport TV, antes do início do derradeiro "match", contou que estava a viver momentos emocionantes, e lançou um desafio aos que ficaram em casa: "saiam do sofá!". Do sofá, os portugueses até saíram, ocupando as praças de todas as cidades, em frente a ecrãs gigantes, sem, todavia, ultrapassarem a fronteira da sua terra. Os uruguaios, pelo contrário, estiveram, aos milhares, em Sochi, pintando as bancadas de azul. É certo que víamos, aqui e ali, camisolas vermelhas, mas, pelas numerosas entrevistas que um repórter da TVI24 tentou fazer-lhes, no final, fiquei a saber que eram, na sua esmagadora maioria, russos, possivelmente mais adeptos de CR7 do que de Portugal. O Uruguai tem uma população de apenas 3,5 milhões (4 milhões, com os imigrantes), face aos nossos 10 milhões (15 milhões, não esquecendo a "diáspora"). E, se Rússia é longe para nós, é muitíssimo mais longe para eles. Uma viagem intercontinental da América do Sul para os confins da Europa, ainda por cima, paga em moeda bem menos forte do que o euro! A que se deverá esta diferença de comportamento? Não sei. Uma hipótese, bastante deprimente, aponta causas económicas, a pobreza, ao menos, relativa. Serão as nossas classes médias mais frágeis do que as uruguaias? Outra hipótese, de ordem imaterial, não é de molde a deixar-nos menos insatisfeitos: a seleção não nos move? Prevalecerá, entre nós, irremediavelmente, a "cultura de clube" sobre a "cultura de seleção"? Numa interessante entrevista ao "Expresso", a Embaixadora do Uruguai em Lisboa, destacou o carater identitário que o seu País (duas vezes campeão olímpico, duas vezes campeão do mundo) reconhece ao futebol, que, segundo ela, o colocou no "mapa mundi". É este o sentimento que nos falta? (A propósito, recordemos que Scolari, homem nado e criado num Brasil confinante com o Uruguai, foi quem mais tentou motivar-nos a exteriorizar a pertença à seleção). Não tendo respostas para as questões que coloquei, resta-me sugerir análise aprofundada do tema, que falta, realmente, debater e explicar. 2 - O que não tem faltado, nos "media", é análise e comentário ao nosso abreviado percurso neste campeonato. Nada acrescento de novo, ao enfileirar ao lado daqueles para quem o nosso destino, ou fado, ficou traçado com um erro grosseiro do VAR, com um golo de "penalty" que não existiu, dando ao Irão o empate, no último minuto, e à Espanha o primeiro lugar no grupo. Assim nos coube defrontar, nos oitavos de final, a dupla atacante Cavani/Suarez, a que não resistimos, em vez de uma Rússia, em princípio, mais acessível, com a qual, neste campo, costumamos ter sorte. Não pode a Espanha dizer outro tanto. Contudo, o seu destino foi traçado por erros próprios, não pela arbitragem. 3 - Erros próprios, para além da má fortuna, também sobejaram para nós, designadamente no que respeita a "casting" - jogadores em baixo de forma, uns vindos de lesões, outros com escassa utilização nos clubes de origem... Sem chegar ao extremo de Bento, ao desastre que foi a participação no Mundial do Brasil, Fernando Santos tem-se aproximado do modelo do antecessor, ou seja, foi-se convertendo em treinador da "sua" equipa, " em vez de se manter como verdadeiro selecionador, que elege os melhores, em cada momento, (para o seu sistema de jogo, naturalmente). Guerreiro, João Mário, Adrien, André Silva, Ricardo, Guedes e, até, Bernardo Silva, foram apostas falhadas e Ruben Dias nem aposta foi, o que se aceita, porque a dupla de centrais esteve bem. Particularmente difícil de aceitar foio desfazer da fantástica dupla atacante Ronaldo/André Silva. Intenção que já se adivinhava, porque, nos três jogos de preparação, Santos não os deixara jogar juntos. O pressentimento, primeiro, e a certeza, depois, terão minado o ânimo do jovem André e deixaram mais só o mediático parceiro. E, talvez por isso, entre outras coisas estranhas, na Rússia, só brilharam seniores - Quaresma (tão sub-aproveitado!), Pepe, Patrício e Ronaldo. Ronaldo, que, em Sochi, começou bem e acabou mal, tal como a seleção

julho 02, 2018

MARIA BARROSO Entre os nomes que constituem o nosso imperecível património humano, há os que revelam a dimensão da cultura portuguesa, na sua essência universalista e fraternal. Um desses nomes é o de Maria Barroso, a maior figura feminina do século XX, a mais intemporal, a mais inspiradora. Cidadã, por excelência, em décadas de participação cívica, cultural e política, que lhe dão lugar na história da democracia, do feminismo, do teatro, do ensino, da lusofonia... Mulher símbolo de dedicação à "res publica", com um percurso de intervenção anterior ao encontro de destinos com Mário Soares, depois com ele continuado, tanto na resistência à ditadura, como na construção de um país democrático e reaberto ao mundo. Corajosa e solidária, ícone de elegância e perfeita diplomata, soube apoiá-lo com uma amável cumplicidade, sem nunca se apagar na sua sombra, ou esconder a independência de espírito, e uma forma própria de estar na sociedade e na política. A jovem revolucionária, que usava a força da palavra, como arma de combate pela liberdade, nos palcos do teatro, nas arenas políticas, ao qual não hesitou em sacrificar a vocação artística e a carreira docente, viria a ser a primeira senadora da democracia portuguesa, sem nunca perder a faceta vanguardista, a lucidez e capacidade de dizer "não" a novas formas de exclusão e violência, a violência nos "media", o tráfico de armas... Com um sentido de missão, que uma repentina e emotiva conversão ao catolicismo, levaria a outros espaços e projetos, afirmou-se no plano internacional, no universo da lusofonia e da Diáspora, que, já octogenária, percorreu, incansavelmente, para presidir aos" Encontros" para a Cidadania e Igualdade. Através da Fundação PRO DIGNITATE, de fora da política partidária, levou a cabo obra notabilíssima e ainda insuficientemente conhecida - caso do seu papel no início do processo de paz em Moçambique. Com a ideia fulcral de dignidade humana respondia a um inadiável desafio civilizacional do nosso tempo: a criação de uma cultura de paz, justiça e liberdade para todos os povos, todos os indivíduos. Nas suas preocupações e na sua ação não havia favoritos - eram iguais portugueses, timorenses, africanos, imigrantes, refugiados, mulheres e homens de boa vontade... Deu cumprimento a essa causa maior, numa relação de proximidade com as pessoas, em gestos concretos de apoio e companheirismo, com rigor e trabalho árduo, quando não excessivo, no dia a dia, até ao seu dia derradeiro! Na hora em que se despedia de Maria Barroso, o Povo Português, espontaneamente, transformou uma simples cerimónia privada em impressionante testemunho público e consensual de admiração e de saudade. Foi o primeiro sinal de que ficaria na memória do País, pelo afeto e pelo exemplo de grandeza de alma, superior inteligência e infinita energia . Maria Barroso, humanista "muito praticante", ao longo de uma longa vida

AMM 2017/18 DOUTORA FÁTIMA PONTES

La diáspora de Venezuela es un fenómeno en pleno siglo XXI En estos últimos veinte años, hemos ido palpando una economía totalmente destruida o estropeada por la política en Venezuela, ya analizada por mi persona y con declaraciones dadas a la prensa de la Isla de Madeira en el año 2016, de que cada día es más evidente, como la capacidad productiva interna ha disminuido, las ofertas de trabajo, los empleos caen casi en un 80%. Como profesora que soy de una de las universidades más grande e importante del país, Universidad de Carabobo, ubicada en la ciudad de Valencia, Estado Carabobo; es deprimente ya que hoy observamos a un profesor universitario, sin calidad de vida, por la hiperinflación existente, donde comprar alimentos, medicinas, transporte es casi imposible de cumplir. Por lo tanto se dice: toda una vida estudiando y trabajando, para poder adquirir un nivel de vida estable, y cubrir sus necesidades básicas, en este momento es casi imposible. Desde mi niñez, adolescencia y de adulto, vivimos siempre en un entorno agradable, casi sin problemas; donde el trabajo de mis padres emigrantes de la Isla de Madeira por los años 50, 60, fue realmente aceptable, donde el emigrante portugués era aceptado y respetado; por lo tanto mis padres nos dieron una gran calidad de vida y de estudios para superarnos y que apreciáramos esos sueños de emigrantes, que ellos habían hecho realidad en este hermoso país. Cada día que va pasando, es preocupante ver que ha salido del país, 1,6 millones de personas, lo cual sería un aproximado de 5,5% de 29 millones (según Tomas Páez), la mayoría representa una fuerza total de talentos, que va a diferentes partes del mundo; y quiero recordar que Venezuela fue magnifica puerta de entrada, de miles de europeos durante el siglo XX. El proceso de sostenimiento de esta democracia en Venezuela, hace necesario recuperar la credibilidad en la palabra y en la confianza social, hay que sobreponerse a la demagogia y a los muchos discursos populistas, con falacias y manipulaciones, que hoy en día conceptualizamos en ignorancia y detractores de la sociedad; por lo tanto esto hace que las personas entren en el mundo de las hojas de rutas hacia otros países. Es así que estamos como en Modo de Pausa, en torno a este debacle económico y político que cada día nos sumergen, en la peor verdad amarga y difícil de los últimos años en Venezuela. Creo en seguir soñando y luchando por este hermoso país, que un día acepto a unos inmigrantes portugueses, en especial a mis padres que hicieron sus sueños realidad; así que permítanme seguir ese sueño de ellos, del creer en un país y de que muy pronto saldremos de esta pesadilla socialista-comunista. Siendo mujer siempre luchadora, de nuestra comunidad portuguesa, Conselheira de las comunidades portuguesas, y vice-presidenta de la Mujer Migrante en Venezuela, quiero seguir siendo esa voz suceptible e intensa ante el mundo, y pidiendo a viva voz y a Dios la mayor sabiduría para nuestra diáspora portuguesa; de tratarlos con la misma bondad y confianza que puede tener pueblo ninguno y en especial la comprensión del pueblo portugués. Siguiere luchando y meditando desde mi punto de vista profesional, en que no hay que parar, hay muchos sueños, retos y compromisos; pero no nos dejaremos decepcionar porque mi alma esta despierta, por esos sueños de migrantes portugueses, que lo viví y lo palpe día a día, en la transformación y en la pronta recuperación de la democracia que ya viví. Doctora Pd. María Fátima De Pontes Loreto. Conselheira das Comunidades Portuguesas en Venezuela Presidenta do Conselho das Comunidades Portuguesas En Venezuela.

julho 01, 2018

ACONTECEU A DERROTA QUE SE ADIVINHAVA E TEMIA

Tudo começou num erro do VAR. A marcação de um penalty na 25ª hora do Portugal- Irão. Cedric salta, de olhos fechados, na grande área iraniana, e a bola roça o seu braço, que lá estava porque pertence ao braço e às leis físicas da impulsão. O caso mais perfeito e indubitável de "bola na mão". Portugal cai para segundo do grupo e, com isso, cai na metade pior do campeonato que prossegue... O Uruguai em vez da Rússia, mais os potentados que se perfilam nessa caminhada. O contrário do que se passou no Europeu. Havia uns fantasistas que até preferiam o Uruguai à Rússia. Não eu... Para o futebol de Santos nada pior do que o futebol de Tavárez. Santos é um aprendiz de Tavárez e a dupla Cavani -Suarez deixa a anos luz a dupla que Ronaldo faz seja qual for o seu companheiro de avançadas... Viu-se...