dezembro 19, 2008

O voto presencial dos Portugueses no estrangeiro

A AR prepara-se para alterar, em votação final global, o modo de exercer o sufrágio nas eleições legislativas, impondo, em substituição do voto por correspondência. o voto presencial.
Extremam-se os campos, degladiam-se as lideranças partidárias, levantam-se suspeições, mas não se debate, desapaixonadamente, o ponto fundamental, que é o de facilitar e incentivar a participação dos emigrantes, em tremendo decréscimo de acto para acto eleitoral...
O costume!
A questão não é nova, a reflexão sobre ela muito pertinente.
De facto, o nosso sistema está desprovido de qualquer coerência interna. A cada eleição, o seu modo de votar, havendo até uma que se reparte, geograficamente, pelos dois.



Para a AR, votava-se apenas por correspondência, e passará agora a votar-se em urna.
Para o PR o voto é, exclusivamente, presencial.
Para o PE (Parlamento Europeu), votava-se somente dentro do espaço daUE (União Europeia) , e por voto em urna. Na próxima eleição, já em 2009, os residentes em qualquer parte do mundo, fora das fronteiras da UE ,poderão votar, pela primeira vez, mas presencialmente.


A tendência mais recente, sempre por exigência expressa da esquerda do hemiciclo (e sem a satisfação da qual não teria havido acordo para aprovação das propostas da área do Psd), vai no sentido da eliminação do sufrágio por correspondência.
E, por isso, se vem considerando, apressada e erradamente, que o Psd é um acérrimo paladino do voto por correspondência. Não sei se agora é, mas tenho a absoluta certeza de que não era!
O que eu defendi, e não a título pessoal, mas em nome do partido, foi coisa muito diferente.

A meu ver, o único meio de proteger os interesses de participação dos cidadãos expatriados é um sistema misto, uniforme, para todos os processos eleitorais, sem excepção:
Votação presencial, como regra.

Com a possibilidade optar pelo voto por correspondência, para todos os que residam a uma determinada distância dos locais de voto (distância a regulamentar- 30 50, 100 kms. - o que o legislador convencionasse, sendo, do meu ponto de vista, evidentemente, o ideal prever a mais curta).

Esta solução generalisava, efectivamente, o voto em urna. em locais de voto abertos em consulados, associações, etc. É sabido que os Portugueses, na sua maioria, vivem em grandes concentrações, relativamente perto dos consulados - por exemplo, no Rio de Janeiro, em Toronto, em Joanesburgo. em Genebra, em Paris, em Caracas...E esses não teriam outra alternativa.
A opção seria dada aos que residem em pequenas comunidades dispersas, algumas a centenas, ou mesmo, a milhares de quilómetros de um qualquer secção de voto.

A quem fala de eventualidade de "fraude" no voto por correspondência convém responder que democracias, das mais reputadas, aceitam este modo de votação. E lembrar que, quando se permite, sem grande utilidade, a manutenção de urnas abertas, nos locais de voto, ao longo de 3 dias, também, em alguns casos, pode ocorrer a "manipulação" do resultado, sobretudo onde não haja delegados, e delegados experientes, das listas ou candidatos em competição...

Um olhar pelas estatísticas de participação eleitoral, através de um e outro dos modos de votação , em eleições nacionais - AR e PR - aponta para uma redução drástica, para cerca de metade. provocada pela aplicação do voto em urna, apesar de se tratar do acto eleitoral à partida mais aliciante (a do PR...).

O Psd defendeu já , expressamente, " a votação em urna, nos consulados portugueses, mantendo-se a possibilidade do voto por correspondência", no seu programa eleitoral de 1999.
E veio a clarificar, sem margem para dúvidas, essa posição, no sentido que defendo hoje, como defendi então, na votação da "Lei Eleitoral para o Presidente da República", em 2001.

dezembro 17, 2008

Obama e o seu "team"

Obama, ainda antes de posse, está a tomar decisões inteligentes. A " pré-nomeação" de Hillary para Secretary of State começa a esbater a animosidade dos "Hillaritas", como eu.
Outras escolhas são igualmente interessantes, como a do Ministro da Defese de Bush, e comprometem de algum modo, se é que não convertem, sectores oposicionistas.
Lembrando a indignação que rodeou a aceitação por Freitas do Amaral - ainda por cima um independente, desde o século passado! - do cargo de "Secretary of State" de Sócrates, damo-nos conta do abismo que nos separa de democracias antigas. A política, por cá, joga-se em terreno pelado, na "liga dos últimos"...
Particularmente impressionante, o "recrutamento" de um Nobel para a pasta do Ambiente, porque parece, embora eu ainda não esteja absolutamente convicta de que seja, , uma espécie de retorno a "Camelot", anos 60.
Mas assim gostaria que fosse quem viveu, embora de longe, esses fascinantes mil dias de JFK e não esqueceu todas as notabilidades "made in Harvard", que então o cercavam.

Passei os últimos dias de campanha eleitoral nos EUA, em mais um dos "Encontros para a Cidadania", organizado ( e que bem!) pela Prof. Deolinda Adão, da Universidade de Berkeley, juntamente com a Doutora Maria Barroso e o Dr. António Pacheco, da Fundação Pro Dignitate (eu representava, aí, a Associação "Mulher Migrante", que lançou, em 2005, com o apoio decisivo do SECP, estes "fora" sobre a chamada "questão de género", no espaço da emigração).
Desta vez, a iniciativa até se integrava na visita do SECP à área consular de S. Francisco.
Isto para dizer que estive na Califórnia, sempre, no meio de portugueses. Todos, os visitantes e os locais "Obamistas"esfusiantes. Todos, menos eu ...
E não porque tenha qualquer pendor republicano. Nunca tive, ao contrário da maioria dos meus correlegionários nacionais. não sendo esta a única divergência que deles me aparta.
Em Portugal, o meu "Camelot" não tem retorno. Sà Carneiro foi único e irrepetível . A excepção á ideia de que não há insubstituíveis. Portugal não rcuperou mais da sua falta. E a politica perdeu toda a graça. Pouca importa que me chamem saudosista. Sou.
Mas por lá andei, apreciando, plenamente, o folclore eleitoral, e seguindo, sem o mesmo sentimento afectivo, mas com o meu habitual entusiasmo minhoto, os "Obamistas" portuguesas na visita ao quartel general da campanha, em Berkeley.

novembro 16, 2008

Na Argentina Presença Portuguesa no Feminino


Acabo de regressar de Buenos Aires, onde fui para assistir à comemoração do 10º aniversário da "Associação Mulher Migrante Portuguesa da Argentina ".
Esta Associação é um caso absolutamente singular no panorama actual das organizações das nossas comunidades do estrangeiro, ou, se preferirem, das nossas comunidades organizadas, no seu sentido social, dinâmico, gregário - isto é, portador de futuro colectivo... e muito português.

Em primeiro lugar, porque surgiu de um reconhecimento da quase completa ausência de participação das mulheres no dirigismo associativo português daquele país (semelhante à que se verifica em tantos outros, na maioria deles, da Europa à Oceania...) e de uma intenção, claramente afirmada, de abrir um espaço à actuação da "metade feminina".
O objectivo matricial foi mesmo esse. Tendo estsdo presente na 1ª reunião, realizada em Novembro de 1998, em Villa Elisa, lembro-me bem dos animados debates e das diferentes sugestões para a elaboração de um programa de acção, que traduzisse uma linha de rumo. Então, era ainda preciso encontrar as causas em que se iria concretizar a "causa" de oferecer oportunidades a quem as não tinha, para trabalhar em favor da colectividade!

Em segundo lugar, porque as oportunidades foram, de facto, aproveitadas de uma forma superlativa e a "Associação" veio mostrar muito mais talento, dedicação e eficácia, num rol extenso e impressionante de actividades, do que qualquer das fundadoras teria podido sonhar no momento de um difícil e humilde arranque.

Em terceiro lugar é de mencionar a conjuntura excepcional que, pouco tempo depois, a Argentina iria atravessar - uma dramática crise social e política , com uma crescente pauperização, a atingir todos, e a sentir-se, fortemente, no meio da nossa comunidade. A adversidade pôs à prova as capacidades de resposta da nova associação, nessa altura, já particularmente vocacionada para a área assistencial, preenchendo, de algum modo, a lacuna deixada em aberto pelo lamentável desaparecimento do hospital da Beneficência Portuguesa. Essa "prova de fogo" foi ultrapassada, de uma forma admirável. A partir daí, não havia mais dúvidas, nem da parte de homens, nem de mulheres. A reputação e o prestígio da organização estavam estabelecidos, num ambiente consensual. A nível da comunidade, do movimento associativo, mas não só. Também perante a Embaixada de Portugal, perante o Governo, e, finalmente, até no universo de todas as comunidades portuguesas.
Em Junho deste ano, a Associação Mulher Migrante da Argentina foi uma das três associações ditinguidas com os "Prémios Talento", da Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas.

Por último, há um outro aspecto fora do comum, que merece destaque: numa altura em que tanto se fala da necessidade de concentrar esforços, de promover até a fusão de instituições, em declínio, em plano inclinado, ou em número excessivo, vem esta mostrar que uma nova organização pode não ser sinónimo de dispersão de forças, mas, pelo contrário, de maior união entre todos.
Para isso, foi essencial não ter implicado duplicação de acções, mas, antes, suprido uma enorme omissão (e logo no campo do apoio social...). E não ter criado uma sede de cimento e betão - funcionando, alternadamente, nas instalações dos centros comunitários pré-existentes, para as suas actividades sociais e de "fund-raising". O que, evidentemente, ainda mais reforça os laços de colaboração e bom entendimento com todas eles.
Por isso, no dia 11 de Novembro, em Villa Elisa, este ano, lá estavam o deputado do Círculo da Emigração, Dr. Carlos Páscoa, o Conselheiro da Embaixada, Dr. Bruno Moreira, o Conselheiro das Comunidades, António Canas, assim como o Presidente do "Conselho das Comunidades da Argentina", e os presidentes dos mais importantes clubes portugueses. E um enorme salão cheio de admiradores da obra destas notáveis portuguesas, quase todas, há 10 anos, simplesmente passivas frequentadoras das festas comunitárias.

As três presidentes, que se sucederam, neste período, e são os rostos mais visíveis do "êxito" alcançado, a Maria Alice de Matos, a Natália Renda Correia, e a Maria Violante Martins, têm sabido ser o elo de ligação de uma fantástica "rede" de colaboradoras: quando surge um problema grave na comunidade, acidente, doença, já todos sabem que podem recorrer à responsável ou delegada da "Associação" mais próxima da sua morada. Elas procuram ajudar, de imediato, e com todos os meios disponíveis.

Esta meteórica ascensão de uma ONG invulgar começou, afinal, na vontade eficaz de responder a um apelo de cariz muito "Kennedista": "o que podemos nós fazer pelo nosso país, pela nosssa comunidade".
Uma resposta no feminino.
Um exemplo a seguir.
Um sinal de esperança.

Num tempo em que tanto se fala na dificuldade de encontrar novas lideranças: as mulheres aí estão, capazes de duplicar o campo de recrutamento dos voluntários, que se diz escassearem...


Centro Pátria 2005

novembro 05, 2008

Habemos Obama

A Obamania tornou a TV, ontem, particularmente insuportável- todos os canais a dar o mesmo, na vã tentativa de criar "suspense", sem qualquer base para isso.
Nem o "trio de ataque"resistiu: às 23.30, cedeu lugar àquela multidão de "enviados especiais", que se foram de passeio até aos "States", comentar um evento, que da mesma forma comentariam sentados, nos estúdios de Lisboa.

O melhor da noite foi o golo do Derlei!

novembro 04, 2008

A NOSSA BANCA E O NOSSO FUTEBOL

Anda muito preocupada com os desmandos do nosso futebol a Senhora Doutora Procuradora- Geral Adjunta Morgado. Parece que é aí que começam os males maiores do País.
Mas está visto que não é... É noutros terrenos, de outros jogos, que se cava a ruína do Portugal de hoje.
Sinto -me tentada a citar, a propósito das cruzadas de Morgado, de novo, o inevitável Lampedusa...

novembro 03, 2008

Falta a Hillary!

As eleições made in USA perderam toda a graça, para a velha feminista , que eu sou.

Pode a América estar preparada para eleger um negro - o que representa uma certa forma de mudança, naturalmente positiva, pois é coisa demasiado estúpida votar em função da cor da pele. Eu, por exemplo, teria aberto a 1ª excepção à regra de alinhar sempre com os democratas para apoiar Colin Powell. Ele, sim, merecia ser o 1º não "wasp" a ocupar a Casa Branca!
Com Obama bem podem falar de "change", com a certeza de que o maior "change" ainda não é possível naquela muito imperfeita democracia, tão desvalorizada por preconceitos. Ou seja, a eleição de uma Mulher!
Hillary merecia ganhar não por ser mulher, mas por ser o melhor dos candidatos, evidentemente.

É curioso: Andamos todos a debater nomes ou ideias de concorrentes, como se pudessemos votar... Deveríamos, porque sofremos as consequências das más escolhas. Bush, como desde a guerra do Iraque eu esperava, não desgraçou somente o Iraque, mas a América e o mundo inteiro.
A única coisa esplêndida, nesta eleição, é a certeza de qualquer dos dois homens , o democrata ou o republicano, porá fim à "era Bush". Até a Palin ou o Bidden me inspiram menos receios!...


A favor do Obama, para mim, apenas pesaria o facto de ter sido, declaradamente, desde o início, contra a guerra do Iraque. "Les beaux esprits ..." No parlamento português, fui a única pessoa do meu partido (o PSD, na altura, o PSD de Durão Barroso...), a manifestar-se publicamente contra essa guerra injusta e absurda. E no partido extra parlamentar, no PSD total, só recordo outra voz discordante, a de Angelo Correia... Talvez houvesse mais um ou dois, mas eu não dei por isso...

Assim, não sendo americana, não tendo o direito de voto, não enfrento o dilema de me abster ou de participar, neste acto cívico . Vou assistir às reportagens, sem emoção e sem "stress.

E sem esquecer que na 1ª eleição Bush, quem ganhou foi mesmo Gore.

O que teria sido o mundo sem Bush?

novembro 01, 2008

Modos de viver a aposentação, aos 66 anos de idade







Fui na quinta feira , 30, à Assembleia., aonde já não ia há meses sem conta.
Valeu a pena, porque, além de ncontrar as pessoas que procurava e outras também simpáticas, daquelas que se saúdam em 30 agradáveis segundos, pude ver uma exposição sobre José Relvas, com retratos de Malhoa, Columbano e outros. De encher os olhos! Como galeria de arte, a nossa Ar não deixa de nos surpreender...

Óptimo para quem não tem saudades do hemiciclo, agora em obras. Não há, porém, obras que o possam tornar mais atractivo para mim. Não posso dizer, como o Malato:"Jà fui muito feliz ali". Não fui, nem deixei de ser. Acho que nunca tive demasiadas oportunidades de dizer o que me ia na alma - o que possivelmente foi um bem, para os poderes constituidos, e, se calhar, até para mim. De qualquer modo, falar dos ou pelos emigrantes, que foi o que eu sempre tentei fazer, não é nunca tema capaz de prender atenções e de entusiasmar plateias. O termo pode soar a irreverência, mas eu costumava dizer coisa pior: que pouco era o tempo que podia "desperdiçar"no plenário ( a marcar presença, preocupada com os requerimentos ao governo, os relatórios para o Conselho da Europa, os artigos sobre as comunidades, os telefonemas por fazer, os faxes por enviar, a organização de deslocações próximas futuras e muitas outras coisas a desenvolver sozinha, sem secretariado - realidade só admissível num parlamento de 3º ou 4º mundo...), mas que, quando a pressão abrandava, e eu me sentava, sem pensar nas agruras da agenda, e gozando, enfim, o "espectáculo", me sentia tão bem como no "Parque Meyer"...

A verdade é que, nos meus longos anos de deputada, os melhores tempos foram aqueles em que, por dever de ofício, estive a muitas milhas do hemiciclo, ou nas "comunidades" ou nas reuniões da APCE ( a Asembleia Parlamentar do Conselho da Europa) .
E só essa parte do meu trabalho, de que , de facto, sinto falta, me levou a protelar por tanto tempo, a decisão de mudar de rumo.
Quando mudei, nas alegres eleições antecipadas de 2005, dando "lugar aos novos", já era tarde para alguns dos projectos entretanto adiados. Não para outros, que continuam, reconheço, a ser demais...

outubro 31, 2008

O Aguiaríssimo é o sucessor do Círculo Aguiar, e tem o mesmo objectivo: contar e comentar histórias da família, para conhecimento dos mais jovens.
Dei-me conta que, de muitos antepassados longuínquos, ou mesmo de parentes, com quem convivi, pouco sei dizer. Pelo menos, usando as suas próprias palavras... E, por isso, mal consegui alfabetizar-me nestas acessíveis tecnologias do nosso tempo, lancei mãos à obra, e incitei outros a fazer o mesmo.
O "círculo" vai bem, em constante alargamento, como queríamos!
Mas,... há sempre um "mas"... Neste caso concreto, é a reticência com que alguns encaram o relato, o comentário, e a abundante documentação fotográfica sobre as suas pessoas e as que lhes são mais próximas, num "blog" aberto... à maneira da admnistração pública sueca, se me é permitida a deslocada comparação ( feita sobretudo pela minha tão declarada "suecofilia"...).
Os portugueses (incluindo alguns dos "Aguiar") , do meu ponto de vista por razões várias, que não vou enumerar, mas por demais, prezam a sua "privacidade" e não querem prejudicá-la nestes infinitos caminhos da "blogosfera"... E, eu, que não prezo, pelo menos no mesmo sentido, ou grau, e que até acho que , se as coisas da família podem interessar aos de fora, só pode significar isso uma simpática curiosidade da sua parte (que é de agradecer!), não devo envolver ou sacrificar uma colectividade de parentes e amigos às minhas tendências ou gostos de falar com excessiva descontração de coisas passadas ou presentes, de memórias ou de opiniões sobre quaisquer matérias, sem "tabús".
Nem mesmo em política eu, pessoalmente, engraço com tabús, pertencendo, embora, a uma agremiação partidária, onde há membros dados a tal...
Para tudo se encontra, com boa vontade, uma solução luminosa. E, assim, optei por manter o "círculo Aguiar", como um círculo de amigos, incluindo, afinal, todos os que efectivamente nele vinham participando, com as suas mensagens. E por criar um outro, completamente aberto, onde se podem manifestar os que assim arriscam expor ou publicitar ideias ou eventos das suas vidas : o AGUIARÍSSIMO.
Um pouco mais ousado. Daí , sem imodéstia, o superlativo.
Pode querer dizer, apenas, que são aqueles que gostam de "partir a loiça".
O que, na nossa família, pode bem não ser mera figura de retórica...Há as divertidas histórias do Avô António, que partia, à bengalada, pratos de barro, nas festas da terra, para gáudio das vendedoras, a quem pagava o produto a dobrar...E as de um dos netos, e alguns bisnetos, que lhe seguiram as pisadas. Eu própria, também, em criança. Confesso que há muito me não exercito nessa prática...
Depois desta alusão ao Avô, vou contar somente o que se passa, ou passou comigo...

outubro 25, 2008

O Aguiaríssimo,depois do C.A. e antes do Blogguiar

O Círculo Aguiar é, de agora em diante, mais pequeno, limitado aos que usam o apelido, e poucos mais. Depois lhes direi porquê...
Este é abertíssimo, embora eu saiba que corro o risco de o tornar uma espécie de ensaio para o "e-book" das minhas memórias ! Só assim não será, se quiserdes ter a palavra...
Aqui deixo uma imagem aguiaríssima de uma prima viajada, a Docas, que vai entrer em cena, quando falar das minhas 1ªs excursões.
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