setembro 09, 2010

Reformistas e Revolucionários

Uma primeira reacção, por escrito (orais foram imediatas e têm continuado!) àquele memorável debate (sobre o tema supra citado), com Pedro Roseta e Miguel Urbano Rodrigues.
Devo dizer que, com esta asserção da Arcelina, eu, por regra reformista e pacifista, estou de perfeito acordo: há rupturas só possíveis através de uma revolução e até da força das armas - lembremos as de 1383-85 ou a de 1640, ainda há pouco, em Espinho, tema de outra sábia conferência. Há revoluções ou rupturas libertadores, que estão na origem de reformas essenciais, como o 25 de Abril exemplifica bem...

A palavra a Mestre Arcelina:

"Cara amiga Manuela Aguiar,

"Parabéns por mais uma inicitiva plena de sucesso. Os convidados encantaram-nos! Assim, vale a pena passar um serão!
Afinal reformistas e revolucionários são precisos para animar!
Só na dialéctica constructiva, na reflexão ética e social se consegue a melhoria dos sistemas. A sociedade não pode ser analisada apenas na combinação de sistemas binários. Esta é uma visão muito redutora. Além disso, há em todos os sistemas aspectos negativos e positivos. O que interessa é a dinâmica em oposição à inércia. SE essas dinâmicas forem reformas boas, tendo em vista a felicidade de todos (não apenas de alguns) será óptimo, se não for assim, que venha a revolução. Assim aconteceu com Abril...
Até breve.
Abraço,
Arcelina Santiago"

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