março 14, 2014

ASAS - depoimento

A criação de Universidades Seniores nas comunidades foi um desafio que a Doutora Graça Guedes lançou em Joanesburgo, em 2008, durante os “Encontros para a Cidadania”, apresentando o exemplo da US de Espinho. Hoje, na África do Sul, por iniciativa da “Liga da Mulher Portuguesa”, segundo informação publicada, as US são uma realidade nas principais comunidades portuguesas do país.
Da nossa parte, em 2012, levámos a vários colóquios, na Europa e nas Américas, um modelo menos ambicioso, mais próximo da “tertúlia – animação cultural” : as “ASAS” – Academias Seniores de Artes e Saberes.
 Para já, estão em funcionamento, as ASAS em Villa Elisa, (junto a Buenos Aires), com direcção de Violante Martins, fundadora da Mulher Migrante Portuguesa da Argentina, e no Canadá, com a orientação da Profª Manuela Marujo, da Universidade de Toronto, e,  desde data muito recente, também em Wiesbaden, na Alemanha.
 São processos que levam o seu tempo, dependem de dinâmicas locais...
Mas a ideia que preside às Universidades Seniores, embora com outras designações, tem  inspirado diversas iniciativas muito válidas, destinadas  aos mais velhos em associações e paróquias das comunidades. Por exemplo, no Canadá,  é o caso do "First" de Toronto ou, em Montreal, da Igreja de Santa Cruz (com mais de 500 participantes).  
Acho que teremos boas outras surpresas, se fizermos um levantamento  geral, e isso ajudará, pela força do exemplo, do "ver para crer", à criação de novas ASAS …Mais importante do que “quem faz o quê” , é que as coisas aconteçam para servir as pessoas, para as tornar mais felizes e mais activas e intervenientes, em todas as idades. Ainda e sempre, uma questão de cidadania...

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