março 31, 2010

O meu candidato continua a ser PEDRO PASSOS COELHO

As razões porque apoiei Pedro Passos Coelho são as mesmas que me levaram a apoiar, com grande entusiasmo, o Dr. Sá Carneiro, desde antes de 1974, e, depois, o Prof. Cavaco Silva na década de 80: a subjectiva certeza de que ele é o melhor, não só para liderar um partido de oposição, mas também para governar o país – tarefa a que acho que vai ser chamado, não tardará muito.
É uma escolha absoluta, em relação não só aos candidatos que se apresentaram, agora, à eleição, mas a todo e qualquer outro militante social-democrata de primeiríssimo plano.
Considero-o um expoente da sua geração – a geração à qual cabe salvar Portugal da descrença em que se afunda - com gente da mesma geração, diga-se em abono da verdade...
Passos Coelho tem experiência política de liderança, desde muito jovem e, por isso, um já longo passado democrático que fala por ele: integridade moral, carácter, competência profissional, inteligência e sensibilidade para os problemas concretos das pessoas, coerência de percurso, feita de idealismo e de pragmatismo, na combinação certa.
Eu diria que é um homem de ideias firmes, mas não de ideias fixas: sabe ouvir os outros, é moderno, tolerante e aberto. Preparou-se, no diálogo, na reflexão, no trabalho de equipa ao longo de 30 anos de acção cívica.
O resultado viu-se bem nos debates que a televisão nos proporcionou, e que ele ganhou, um a um: conhecimento de causa, sentido de missão (como a política se fez, logo a seguir ao 25 de Abril e antes de instalada a quase "omnipotência" dos partidos grandes...). Com a coragem de fazer opções, em época de crise - determinado, mas sem quaisquer laivos de arrogância e prepotência.
Nas antípodas do modo de ser e agir do actual Primeiro Ministro, a alternativa de que Portugal precisa, no tempo concreto que vivemos (o mesmo se podendo dizer, aliás, qualquer outro tempo...).

Sem comentários: